NÃO ÉRAMOS SOMENTE DOIS.
Éramos em muitos, um amor coletivo.
Ríamos, brincávamos e nos divertíamos todos juntos.
Todos virávamos crianças, do pequeno ao adulto.
Como era maravilhoso, quando os nossos pais,
entravam nas nossas brincadeiras de esconde-esconde.
Lembro-me saudosa que papai passava correndo pela gente,
chamando-nos, pelo nosso nome como que sequer tinha nos vistos.
Só depois de maiorzinha, foi que me dei conta,
que fazia assim, para garantir a nossa brincadeira.
Onde nos escondíamos, tapava muito mal, um gato.
Metade dos nossos corpos ficavam em evidência e mesmo assim,
ele não nos encontrava.
Ríamos largamente ao vê-los passando tão próximo,
pensando que não tinha nos visto.
Com ele e mamãe, insistentemente a chamar e a procurar por nós.
_Pitinho, cadê você? Naninha, onde estas? Téinha, meu amor,
onde você foi parar? Como essas crianças se escondem bem, heim?
Assim passávamos por bom tempo festejando a vida.
Éramos tão grandes que saíamos dali e íamos nos banhar com a ajuda dos dois.
Papai lavava os meninos num quarto e mamãe as meninas em outro.
Tenho saudades daquele tempo maravilhoso e de mamãe também.
AMO A MINHA FAMÍLIA!
MARY PEGO
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