Fiquei por bom tempo alimentando a sua curiosidade,
por medo que desistisse de ver o que eu estava postando.
Quantas merdas postei, para que todos os dias vesse textos diferentes.
Tinha necessidade que visse e lesse os meus recados.
Eles eram sagrados em minha vida.
Esperançosa passei a escrever, sem notícias alguma de você.
O dia que eu não conseguia escrever, ou, pelo menos deixar um sinal,
não ficava bem por medo de que desistissem de visitar o meu blog.
E eu estava certa que se não fizessem a visita diária, pelo menos por curiosidade,
perderia de vez a comunicação com você.
A resposta das matérias que fazia e ainda as faço, nunca apareceu nenhuma,
e a angústia pela saudade foi aumentando feito doença.
Não é só a saudade que me machuca, Junto com ela, veio a decepção,
a raiva e outros sentimentos foram me dominando aos poucos.
Acho que o mundo já estava e está com nojo das minhas matérias reprisadas.
Sempre falo da mesma coisa. De você.
Mas não tenho outro meio para me comunicar.
Hoje está tudo bem melhor, consigo falar com você por outros meios,
mas não abandonei o blog, por medo de que desapareça de novo.
Estou falando sério, se você desaparecer mais uma vez, eu morro.
Quase toda a família já voltou, mas voltou,
porque dias atrás, acabei me desesperando e fiz feito vaca braba.
Ergui a perna bem lá no alto, e chutei o balde.
Fiz da minha vida particular, uma verdadeira zona.
Verdadeira putaria! Falei até pelos cotovelos.
Estou pouco me lixando do que vão pensar de mim.
Quando me cansei de vez, e não mais me preocupei com quem ia se ferir ou sorrir,
fiz com que me ouvissem e me dessem a atenção que precisava.
Claro, né?
Eu normal sou um perigo, imaginem louca de pedra?
TE AMO!
MARY PEGO
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