Como vou cantar, se vivo em liberdade assistida.
Liberdade que me aprisiona com ataduras de forma cruel.
Se bem que tenho vergonha de cantar em público.
Um público que por certo, vai me cobrar caro,
se não aceitar a apresentação.
Sou bem desafinada e desafino até no chorar.
Cantando ou chorando, estou sempre em desacorde.
Sem querer exagerar, acabam repetidamente em tragédia.
Se me verem cantado, vão querer me apedrejar.
E se me verem chorando acabam por me matar.
Confesso que tenho medo de não suportar as agressões.
Num mundo onde se cobra caro, por qualquer inaptidão;
MARY PEGO
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