quinta-feira, 12 de maio de 2016

DIVIDO ESPAÇO COM VERDADEIRAS MÚMIAS.

                                  QUE MEDO!

Nossa! Quanto mais observo as pessoas, menos as entendo.
Tudo tão complicado, saturado abarrotado à ponto de não conseguir mover-se.
Mais se parecem com bonecos de tão paralisados que vivem.
As preocupações da vida, obrigam a ser, verdadeiros bonecos manipulados.
Divido espaço com verdadeiras múmias.
Que medo!
São seres pensantes que simplesmente param em pé com a ajuda de remédios.
Precisam ser manipulados o tempo todo.
São indivíduos dominados por sintéticos, mas pelo tamanho do seu ego,
encontram forças para hostilizar e se achar o maioral, mediante a desconhecidos.
Sei que sou um nada, mas conheço e valorizo muito bem, esse meu nada interior.
Ele anda de bem com a vida e  não quer se envolver com coisas invasoras.
Esse meu nada, é muito jovem e não pensa em dormir tarde,
e ele não precisa tomar nada pra pegar no sono.
O meu nada cai na cama e já dorme sonhando.
Ele é exigente!
Ele quer viver com naturalidade, sem forçar a barra.
Talvez por eu estar tão bem comigo mesma, o meu eu, que não tem nada a ver com nada,
quer me tranquila assim.
Esse meu nada, encontra a paz e o remédio do dia, num simples copo d'água.
Quantas e quantas coisas acabo por fazer durante o dia, sem mesmo tomar consciência que tudo em mim, sorriu.
 E esse meu comportamento, são julgados por espertos, como simples ninharia proporcionada pela vida. Maneiras que estão impregnadas em mim, por ser eu própria que estou ali, são hostilizadas pela tamanha redundância.
Posso até estar praticando a mesmice, mas descomplicar a vida vale à pena.
E como vale!



































                            MARY PEGO

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